quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Menon: Presença de Kaká é boa.



Com a volta de Kaká, confirmada hoje, Mano Menezes passa a ter dois jogadores reconhecidos internacionalmente como condutores do processo que só pode terminar com o título de 2014. Outro resultado será um fracasso. Kaká e Ronaldinho Gaúcho terão de ser os suportes para que Neymar brilhe e seja a principal estrela da companhia. Com esses três, Mano tem um bom final de time. O quarto elemento pode ser Leandro Damião, que tem tudo para evoluir ainda mais.
Lúcio não está, uma vez mais. Folgo em saber. Ele foi mal na Copa América e não é o tipo de jogador que eu gosto. Tem o estilo xerife, que comanda o time mais pelo medo do que pelo futebol. Para mim, é autor de uma das atitudes mais lamentáveis que um jogador já teve com a camisa da seleção brasileira: a cabeçada que deu em Roger, na Olimpíada de 2000. Igual a ele, apenas Dunga, que fez o mesmo com Bebeto. Tem quem goste disso. Eu acho terrível.
Tecnicamente, também não gosto de Lúcio. Suas arrancadas não resolvem muito na frente e atrapalham atrás. Onde estava quando Snejder fez o gol da Holanda na última Copa? É melhor apostar em David Luiz e Thiago Silva. Além de tudo, Lúcio doi o comandante, juntamente com Jorginho, da "evangelização" que tomou conta do  futebol brasileiro na última Copa. Até os seguranças eram evangélicos. Havia um pastor dentro da concentração. Não sou contra nenhuma religião, mas a verdade é que a crença religiosa de cada um não deve interferir na escalação. Kaká também é evangélico, mas tem o que acrescentar, tecnicamente falando, ao time.
É bom ver que Mano convocou três laterais esquerdos e que nenhum deles é André Santos. Mano não morre abraçado com suas criações. Ainda bem. Desfez-se de um jogador improdutivo, sem currículo e mascarado. Willian e Bruno César são boas novidades. Continuo sem entender Elias e Jonas.

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