quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Kaká diz "se sentir em dívida" com Real Madrid e já mira retorno à seleção



Kaká teve atuação destacada na vitória por 3 a 0 do Real Madrid sobre o Ajax pela Liga dos Campeões. O meia fez um gol e deu uma das assistências no triunfo da equipe espanhola e, após um período de incertezas, espera recuperar seu espaço e já mira seu retorno à seleção brasileira.
O brasileiro sofreu com seguidos problemas físicos, que o afastaram dos gramados por vários meses. Kaká perdeu espaço entre os titulares do Real Madrid e viu seu nome no meio de inúmeros boatos sobre sua saída do clube. O meia não só permaneceu nosMerengues como contou com o apoio do treinador José Mourinho. Com o bom desempenho, o jogador deseja “pagar a dívida” com a equipe.
“Agora não estou preocupado com a titularidade. O que tenho que fazer é aproveitar as oportunidades e acredito que estou fazendo isso. Logo veremos se volto à seleção e consigo a titularidade”, afirmou Kaká durante um evento em Madri.
O brasileiro mais uma vez negou qualquer intenção de deixar o Real Madrid nesta temporada. “Três partes decidiram. Eu não queria sair, Mourinho também não queria e o clube não queria me vender. Eu me sinto em dívida com os madridistas e com o clube. Seria muito simples ter saído, mas por isso não saí. Tenho o sonho de triunfar no Real Madrid e quero realizá-lo”, comentou.
O meia também disse que já se sente bem melhor em campo. “Nos maus momentos, só pensava quando chegariam os bons. Tinha certeza de que algum dia voltaria a ter boa forma física. Agora o campo já não me parece tão grande. Volto a me sentir à vontade em campo”, explicou.
Kaká também agradeceu ao apoio de torcedores, companheiros e de Florentino Pérez, presidente do Real Madrid. “Depois do jogo, ele me deu um abraço e me parabenizou. Sempre me apoiou nos maus momentos. Muitos disseram que ele queria me vender, mas ele me disse que não faria isso e manteve a sua palavra. Devo meu grande momento de agora, em grande parte, ao presidente”, concluiu.

No clássico das americas quem brilhou foi o Pará

Ontem eu estava lá, vendo a seleção brasileira jogar contra a Argentina. 
O calor da torcida paraense incentivou os jogadores do inicio ao fim sem parar em nenhum minuto. 
Assim que cheguei na frente do Mangueirão um argentino veio falar comigo em espanhol e disse que Maradona e Messi eram os melhores.Eu peguei a bandeira dele e disse " Só se for na Argentina porque aqui no Brasil os melhores sempre serão Pelé e Kaká ". Ele riu mas logo foi embora com aquela bandeira azul e branca [kkk]
Cheguei no Estadio Olimpico do Pará ( Mangueirão) por volta das 19:00h e a fila para entrar já estava gigantesca, só consegui entrar as 19:45h, enquanto isso eu levava meu cartaz com a frase " Mano convoca o Kaká ". 
A hora de cantar o hino nacional foi uma das mais emocionantes, depois que parou de tocar todos os paraenses continuaram a cantar até o final, o estádio todo cantou muito alto, perto de mim haviam pessoas chorando de tanta emoção. Eu particularmente me arrepiei com tanto amor da torcida paraense pela seleção brasileira.
Depois vieram os passes brilhantes dos jogadores, realmente é deles a nova seleção, jovem e disposta a trazer muitos titulos para todos os brasileiros. 
Com o gol de Lucas e Neymar a torcida saiu de lá mais que satisfeita, afinal ganhar é bom e ganhar da Argentina é melhor ainda.

Brasil bate Argentina e leva Superclássico das Américas






Sucinto, mas suficiente. O Brasil venceu a Argentina por 2 a 0 ontem à noite, no Estádio Mangueirão, em Belém do Pará e faturou título simbólico - o primeiro da era Mano Menezes - no Superclássico das Américas frente ao maior rival no futebol mundial.
Mesmo ainda relativamente distante de parecer convicente, o time brasileiro apresentou melhoras técnicas e táticas significativas no sistema 4-3-3. Melhor para Mano, que ganhou sobrevida providencial no cargo.
As jogadas individuais de Neymar e Lucas e os lançamentos em profundidade para Borges já esboçavam a fórmula ofensiva do time brasileiro desde os primeiros instantes. Mais comedidos, os visitantes insistiam em bolas alçadas pela direita para aproveitar os lançamentos.
E quem chegou com perigo primeiro foram os anfitriões. Aos 14 minutos, Neymar aproveitou bate-rebate na entrada da área e mandou a bomba. O goleiro Orión espalmou para fora.
Exceção a duas cobranças de falta de Ronaldinho Gaúcho para fora, os ataque se tornaram mais raros na primeira etapa. Prevaleciam as disputas intensas pelas ações de meio-campo e a busca por espaços para fugir das marcações.
Um outro lampejo de ação veio apenas aos 38. Após contragolpe, Borges cruzou rasteiro, Neymar conclui praticamente dentro do gol, mas o zagueiro argentino conseguiu desviar a bola para fora.
Na segunda etapa, o desenho tático brasileiro seguiu morno nos primeiros minutos. Mesmo com volume de jogo e posse de bola visivelmente maiores, a equipe quase foi surpreendida aos sete. Fernández recebeu bom passe pela direita e chutou forte. Jefferson tirou no susto.
Na jogada seguinte, porém, o Brasil chegou ao gol.Da intermediária, Borges tabelou rapidamente com Danilo, enganou toda zaga portenha e acionou Lucas, que avançou em velocidade e bateu rasteiro para inaugurar o marcador em Belém: 1 a 0.
O gol inflamou a massa de torcedores e as equipes, que finalmente se lançaram ao ataque de forma mais incisiva.
Acuados demais, os hermanos aos poucos foram engolidos pela velocidade brasileira. Aos 30, Neymar aproveitou cruzamento de Souza e mandou para o gol. A bola ainda desviou no zagueiro adversário antes de entrar. Com a fatura praticamente liquidada, o time brasileiro se apegou aos contragolpes e esperou o tempo passar para levantar a taça.

Neymar celebra fim de jejum e diz que se arrepiou com hino
Os jogadores da Seleção Brasileira estavam eufóricos após a vitória (2 a 0) contra a Argentina, ontem. Além de comemorar as grandes atuações de Lucas e Cortês, os atletas fizeram questão de enaltecer o imenso apoio da torcida paraense que lotou o Estádio Mangueirão.
"Acho que conseguimos retribuir a festa feita pela torcida aqui, que foi muito maravilhosa. Foi tudo maravilhoso. O estádio todo cantando o hino me fez arrepiar e acho que até os argentinos sentiram", comentou Neymar, que voltou a balançar as redes depois de nove jogos e dedicou o gol ao filho Davi Lucca, que nasceu em agosto.
Agora, a Seleção Brasileira volta a jogar dia 7, contra a Costa Rica, e no dia 11, diante do México. O outro confronto já agendado da Seleção será dia 10 de novembro, contra o Gabão, em local indefinido.
Em noite de festa em Belém, na noite desta quarta-feira, o Brasil venceu a Argentina por 2 a o e conquistou a taça do Superclássico das Américas. Na primeira partida, há duas semanas, em Córdoba, na Argentina, as duas equipes não haviam marcado. Os gols no Mangueirão foram feitos por Lucas, em linda arrancada, e Neymar. Um dos destaques da partida, o lateral-esquerdo Cortês, do Botafogo, deixou o campo ovacionado.

Em um primeiro tempo com poucas chances de gol, o Brasil foi o primeiro a criar uma jogada de perigo. Aos 13 minutos, após jogada de Cortês, Neymar recebeu e chutou forte de fora da área. O goleiro Orión espalmou. Aos 31, Ronaldinho bate falta com perigo. Aos 39, Lucas fez linda jogada, tocou para Borges que cruza para Neymar. A bola passou pelo atacante do Santos, que não conseguiu marcar de frente para o gol livre.
O segundo tempo começou melhor. Após chance de Fernández que chutou cruzado para a defesa de Jefferson aos 7 minutos do segundo tempo, Lucas marcou um golaço no minuto seguinte. Em linda jogada, com passe de pé em pé passando por Cortês, Borges, Danilo e Lucas, o meia do São Paulo avançou sozinho e chutou na saída do goleiro para marcar.
Aos 30, o segundo gol definiu a partida. Após ótima jogada de Cortês pela esquerda, Diego Souza cruzou para Neymar, que conseguiu escorar para marcar entre o goleiro e um zagueiro argentino. Antes do fim do jogo, a Argentina ainda teve duas chances de marcar, com Fernández e Viatri. Nas duas bolas, Jefferson fez boas defesas.
Brasil 2 x 0 Argentina
Local: Mangueirão, Belém (PA)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Renda e público: R$. 2.579.160,00/43.038 pagantes
Brasil: Jefferson, Danilo, Dedé, Réver e Cortês (Kleber); Ralf, Rômulo e Ronaldinho; Lucas (Diego Souza), Neymar e Borges (Fred). Técnico: Mano Menezes.
Argentina: Orion; Cellay, Domínguez e Desabato; Pillud (Mouche), Augusto Fernández, Canteros (Bolatti), Guiñazú e Papa; Montillo e Viatri. Técnico: Alejandro Sabella. 

sábado, 24 de setembro de 2011

Com Kaká de titular, Cristiano Ronaldo quebra jejum e Real Madrid goleia Rayo Vallecano


Com o meia Kaká entre os titulares, o Real Madrid conseguiu respirar aliviado neste sábado. Com uma grande atuação do setor ofensivo, o time goleou o Rayo Vallecano no Estádio Santiago Bernabéu por 6 a 2 e chegou aos dez pontos na classificação. Agora, temporariamente a  equipe ocupa a terceira colocação do torneio, atrás apenas de Real Betis e Sevilla. O Rayo permanece com cinco pontos somados.
Cristiano Ronaldo, que não marcava desde a vitória por 4 a 2 sobre o Racing, no dia 10 de setembro, quebrou seu jejum e foi o principal destaque da partida ao anotar três gols.
Para conseguir a fácil vitória, no entanto, os madrilenhos tiveram de passar por um susto antes. Logo no primeiro minuto de jogo, o Rayo Valencano abriu o placar. O atacante Michu, aproveitando rebote do goleiro Casillas, botou a bola para dentro e silenciou a torcida da casa.

O Real, precisando da vitória para não se afundar em uma crise, foi para cima dos adversários e chegou perto do empate em alguns lances. Aos 31 minutos, Higuain marcou, mas a arbitragem apontou impedimento do atacante argentino e anulou o gol. Não demorou, porém, para os donos da casa empatarem, desta vez sem impedimentos. Aos 38 minutos, Kaká puxou um rápido contra-ataque e achou o português Cristiano Ronaldo na esquerda. O atacante arriscou o chute e empatou a partida para o Real, que naquele momento demonstrava superioridade em campo.
O gol de empate animou a equipe de José Mourinho, que virou o jogo ainda antes do intervalo. Xabi Alonso passou para Sergio Ramos, que encontrou Higuain livre apenas para empurrar para o gol vazio.
No retorno para o segundo tempo, não demorou para os donos da casa ampliarem o placar. De novo, Kaká teve participação no lance. Depois de mais um contra-ataque, aos cinco minutos, o meia brasileiro foi derrubado dentro da área. Pênalti que Cristiano Ronaldo converteu e fez 3 a 1. Porém, quatro minutos depois o Rayo Vallecano voltou a assustar e diminuiu o marcador, novamente com Michu, em um lance duvidoso. O atacente colocou a bola para dentro, e Casillas tentou salvar, quando a bola já tinha ultrapassado a linha. A arbitragem validou o tento.
Para piorar momentaneamente a situação madrilenha, o meia Di Maria foi expulso após levar o segundo cartão amarelo. No entanto, a equipe soube administrar o jogo e, mesmo com um a menos, conseguiu distanciar-se no marcador. O zagueiro Varane aproveitou o cruzamento na área e, com muita categoria, fez um golaço de calcanhar, seu primeiro gol com a camisa do time em uma competição internacional.
Seis minutos depois, o francês Benzema, que entrou no lugar de Higuain, ampliou o marcador após contra-ataque mortal e deu números finais à partida. Aos 38, Cristiano Ronaldo ainda conseguiu marcar seu terceiro gol na partida, o sexto do Real, após converter pênalti que ele mesmo sofreu.
Na próxima rodada, o Real Madrid visita o Espanyol, no domingo (2 de outubro), enquanto o Rayo Vallecano também joga fora de casa, contra o Racing Santander.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Kaká na seleção

Posição do lado direito do meio-campo pode ser solução para devolver titularidade ao brasileir



Desde a lesão que limitou sua performance na última Copa do Mundo, Kaká ainda não conseguiu um
lugar no time titular do Real Madrid. Enquanto o brasileiro lutava para
recuperar sua melhor forma, José Mourinho construia uma estrutura de equipe de
sucesso, onde a entrada da ex-estrela do Milan se torna muito difícil.
No time de Mourinho, o articulador central da linha de três meias no
4-2-3-1, é Mesut Özil. O alemão vem em grande fase e tem uma vantagem sobre o
brasileiro; sua capacidade de cadenciar o jogo. Em uma equipe onde todos
parecem gostar da velocidade e do contra-ataque, nada melhor do que ter alguém
para quebrar o ritmo quando necessário.Se Kaká quiser entrar na equipe, portanto, terá que demonstrar sua capacidade
de adaptação a um posicionamento diferente. 
Kaká aparece
aberto pelo lado direito, no lugar de Di Maria. Como homem de flanco, Kaká
poderia ser uma espécie de winger-articulador, como vemos em algumas
importantes equipes europeias. No time dos Invencíveis do Arsenal, por exemplo,
o meia Pires atuava aberto pelo lado esquerdo.Obviamente, Kaká só conseguiria atuar assim se tivesse liberdade total para
sair da direita e derivar para o meio, combinando com Özil em sua região
preferida do gramado. Quando o Real perdesse a bola, o camisa 8 merengue
voltaria à sua posição rente à linha lateral para compor o meio-campo.

O problema dessa sugestão é que ela vai contra a ideia de Mourinho de ter
jogadores de flanco fortes, que vão à linha de fundo a todo momento. Só que
como o 4-2-3-1 ou o 4-3-3 parecem ser sistemas quase obrigatórios para o
português, talvez este seja o único jeito de trazer Kaká de volta ao time
principal.

De fraquinhos a fortões: brasileiros se transformam após temporada na Europa


Gerações do futebol brasileiro já foram “transformadas” pelo futebol europeu. A estratégia é comum aos maiores clubes do continente e tem gerado resultados: contratar promessas e fazer com que elas ganhem músculos rapidamente para aguentar as trombadas dos adversários. Kaká, Alexandre Pato e Philippe Coutinho são apenas três exemplos de atletas que sofreram grandes mudanças físicas.

Para conseguir brilhar no futebol do Velho Continente, Lucas, Neymar, Ganso, Oscar e cia. podem passar pelo mesmo processo. As estrelas de São Paulo, Santos e Internacional estão na mira dos gigantes da Europa. Com uma eventual transferência, a possibilidade de que eles entrem no rígido esquema de academia em seus novos clubes existe.
O médico Turíbio Leite de Barros explica que a ideia de que jogador tem que ser forte é um paradigma. Segundo o fisiologista, nem todos precisam passar pelo processo de fortalecimento muscular para melhorar o desempenho em campo.
“É necessário que se analise caso a caso. A ansiedade é grande para que um jovem jogador fique forte. Pode ser um erro iniciar um fortalecimento de forma antecipada”, alerta Turíbio.
Com a experiência de quem já trabalhou com Raí, Juninho Paulista e Kaká, o médico elenca os problemas que um trabalho mal feito pode causar. “Os empresários geralmente pressionam para que um jogador fique pronto logo. A ansiedade ou o exagero podem prejudicar a agilidade, o crescimento e fazer com que lesões aconteçam com maior regularidade”.
Uma intervenção na idade certa, no entanto, é capaz de deixar o jovem pronto para encarar o futebol profissional. “Quando o trabalho é bem feito, existe a preocupação com o momento certo do jogador e o respeito pelas características táticas de cada um. Nem todos precisam ficar fortes”, complementa Turíbio, que cita o caso de Raí.
“A nossa preocupação era contrária. Ele era forte demais. Era necessário achar uma maneira para que seu físico não o atrapalhasse dentro de campo”, exemplifica o médico. O UOL Esporte mostra o antes e depois de Kaká, Alexandre Pato e Philippe Coutinho. Confira as transformações no corpo dos astros e veja o resultado das horas de trabalho na academia: